quarta-feira, 29 de junho de 2011

Frutas secas têm mesmo valor nutricional das frutas frescas

Um grupo de cientistas está recomendando que as autoridades de saúde passem a considerar as frutas secas nutricionalmente equivalentes às frutas frescas.
O trabalho analisou frutas secas tradicionais como, como damascos, maçãs, tâmaras, figos, uvas passas e ameixas.
"As frutas secas são ótimas fontes de fibras alimentares totais e solúveis," disse o Dr. Daniel Gallaher, da Universidade de Minnesota (EUA). "Assim como as frutas frescas, que têm valores baixos de índice glicêmico e podem desempenhar um papel importante na prevenção de diferentes aspectos das doenças metabólicas."

Vantagens dos frutos secos
Os pesquisadores tentaram tanto esclarecer alguns equívocos, que têm perpetuado a ideia de que os frutos secos não são tão saudáveis quanto suas versões frescas, quanto destacar algumas vantagens exclusivas dos frutos secos.
"Nossa pesquisa com frutos secos (uvas de Corinto gregas) sugerem que elas inibem algumas formas de câncer in vitro", disse a Dra. Kaliora.
"Embora os mecanismos sejam desconhecidos, os extratos parecem interromper a propagação das células cancerosas, causando a morte da célula cancerosa e suprimindo a inflamação."

Comparação entre frutas frescas e frutas secas
Um dos problemas mais comuns com a comparação de frutos frescos e seus correlatos secos em termos nutricionais é a prática de igualar os dois tipos por peso - por exemplo, valores nutricionais para cada 100 gramas.
Como o peso da água é removido na secagem, o teor de açúcar das frutas secas parece desproporcionalmente alto, contribuindo para as mensagens confusas sobre a concentração de açúcar nas frutas secas.
No entanto, quando o tamanho da porção e o teor de água são levados em conta, o conteúdo de açúcares e calorias equivale precisamente, igualando frutas frescas e frutas secas.
As frutas secas já são incluídas junto com as frutas frescas nas recomendações nutricionais oficiais na Argentina, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

Fonte: Diário da Saúde

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