quinta-feira, 7 de julho de 2011

Satisfação com a vida protege contra doenças cardíacas. Veja...

Satisfação protetora

Enquanto a depressão e a ansiedade têm sido reconhecidas como fatores de risco para doenças do coração, não havia até agora tanta certeza quando aos benefícios de um estado psicológico positivo.

A resposta veio de um estudo com 8.000 pessoas, realizado no Reino Unido.

E a conclusão foi clara: uma vida satisfatória é de fato boa para o coração. Na verdade, quanto maior a satisfação, maior a proteção.

Satisfação geral com a vida

Os participantes, com idade média de 49 anos, responderam questões sobre sete áreas específicas de suas vidas diárias.

Com vistas a medir sua satisfação com a vida, eles foram ouvidos sobre relacionamentos amorosos, atividades de laser, padrão de vida, emprego, família, sexo e sentimento em relação a si próprios (self).

Em cada uma dessas áreas eles atribuíram índices de satisfação em uma escala de 1 (muito insatisfeito) a 7 (muito satisfeito). Os pesquisadores combinaram as notas para compor um índice de "satisfação geral com a vida."

Do lado da saúde, eles tiveram seus registros médicos examinados para mortes com causa coronariana, ataques cardíacos não-fatais e angina.

Coração satisfeito

Os resultados mostraram que altos níveis de satisfação com a vida estão associados com uma redução significativa no risco de doenças cardíacas totais.

Uma redução de 13% no risco de doenças cardíacas também foi observada quando os participantes mostraram-se satisfeitos em pelo menos quatro dos itens avaliados - trabalho, família, sexo e self, mas não com relacionamentos amorosos, atividades de laser e padrão de vida.

A redução no risco de doenças coronarianas foi verificada igualmente em homens e em mulheres.

"Esta pesquisa indica que estar satisfeito com aspectos específicos da vida - em particular com trabalho, família, sexo e self - é um aspecto de saúde positivo associado com uma redução na incidência de doenças do coração, independentemente dos fatores de risco tradicionais," afirmam os pesquisadores.

Fonte: Diário da Saúde

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