segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Criado chiclete biodegradável que não gruda

Chicletes biodegradáveis
Nós as encontramos em cadeiras, sob as mesas, nas calçadas ou, pior ainda, presas nas solas dos nossos sapatos.
As gomas de mascar são pegajosas e não se degradam facilmente.
Além de importunar e dar nojo, isso leva a aumento dos custos de limpeza para as empresas e para os municípios.
Mas a solução já está mastigada, afirma a professora Elke Arendt, da Universidade College Cork, na Irlanda.
Arendt e seus colegas desenvolveram um novo processo para a criação de uma goma de mascar biodegradável e que não gruda.
Borracha necessária
Os chicletes são feitos de borracha sintética, amaciadores, adoçantes e aromatizantes.
Borrachas sintéticas são elásticas, têm fortes propriedades adesivas e são resistentes a muitos produtos químicos usados para limpeza.
Reduzir a viscosidade da goma de mascar requer uma mudança na estrutura química de sua base de borracha.
No entanto, a base de borracha também determina características comercialmente importantes, como mastigabilidade, sabor e tempo de validade do produto.
Há muito tempo a indústria tenta desenvolver uma goma mastigável biodegradável e não-pegajosa, mas com todas as demais características dos chicletes convencionais.
Chiclete que não gruda
A professora Arendt venceu o desafio, fornecendo à indústria um novo processo para o desenvolvimento de gomas de mascar biodegradáveis e não- grudentas.
Como principais ingredientes, ela utilizou proteínas de cereais.
Estas proteínas naturais são modificadas utilizando tecnologias e ingredientes que aumentam sua elasticidade, para que possam ser usadas como material de base para a produção da goma de mascar.
A pesquisadora agora está procurando empresas que possam estar interessadas em comercializar o produto.
Fonte: Diário da Saúde

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