sexta-feira, 13 de abril de 2012

Começa valer a redução de juros ao consumidor

Em queda, a diminuição de taxas pela Caixa entrou em vigor e a do Banco do Brasil teve início na quinta.
A ofensiva patrocinada pelo governo federal para baixar os juros no Brasil começou na prática ontem, com a redução imediata das taxas cobradas pela Caixa para os seus 25 milhões de clientes. Apesar de ter sido o primeiro a fazer o anúncio, na quarta-feira da semana passada, a nova tabela do Banco do Brasil (BB) começou a valer ontem.


Além de cortar juros para pessoa física e empresas, a Caixa promete ampliar o volume de crédito disponível no mercado. Apenas nas linhas que ficaram com os custos menores, a previsão é liberar R$ 71 bilhões até o final do ano. Ao mesmo tempo, no entanto, pretende prestar orientação para que a facilidade não se transforme em endividamento descontrolado.
Poder ter taxas mais em conta e possibilidade até de isenção de tarifas, porém, não será para todos. Dependerá do chamado relacionamento do cliente com o banco.

 Diversos critérios para chegar ao nível mínimo 
Ter direito ao patamar mais baixo no cheque especial, por exemplo, dependerá de uma análise que leva em conta a utilização de outros produtos do banco pelo cliente. Conforme a Caixa, é feita uma pontuação que considera a existência de conta salário, conta poupança, aplicações em CDB, fundos e letras de crédito imobiliário. O escore depende ainda de volume aplicado e movimentação financeira.
O presidente da Caixa, Jorge Hereda, afirma que, com o pacote de corte nos juros, será possível atrair um número maior de clientes:   Queremos ter a terceira maior carteira de crédito do mercado.
Semana passada, o BB anunciou queda média de 35% nas taxas, incluindo crédito pessoal, consignado e financiamento de veículos, entre outras linhas. A ação faz parte da estratégia do governo para forçar os bancos privados a também reduzirem os seus custos e assim dar um novo empurrão no consumo.
A queda dos juros é muito forte e foi feita por grandes bancos. Os outros vão ter que seguir   avalia o presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira.

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