quinta-feira, 31 de maio de 2012

Confira uma dica super legal pra você fazer com seu filho em casa...

Pra quem gosta de ser original, Polainas de tricô, pintura com estêncil, adesivos coloridos, recortes de MDF e até cones de trânsito. Todos eles podem tornar únicos os pés de suas mesas e cadeiras





Pé quente 
Se bonecas e celulares podem ter meias, por que não as mesas? Feitas pelas tricoteiras Ivone e Wilma Paes, as capinhas mudam a cara da mesa. Repare: a trama apenas envolve os pés, sem entrar em contato com o chão, o que prejudicaria a estabilidade.

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Pé pincelado 
A cadeira de madeira escura perdeu o ar sisudo. Bastaram risquinhos de tinta látex branca, feitos com estêncil. A técnica poderia ser aplicada em toda a peça, mas reservar o mimo apenas para eles, os pés, é o segredo do charme.
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Pé vitoriano 
Os pés desta mesa retangular estavam sujos e arranhados. Retomaram o fôlego após a aplicação de um MDF cortado a laser, do Estúdio MDS. Feito sob medida e preso com preguinhos, o recorte inspira-se na silhueta de móveis do século XIX.
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Pé urbano 
Certos cones de rua têm a ponta achatada, o que os torna pés perfeitos para improvisar um rack. Sobre quatro cones, da Casa da Borracha,  apoiou-se uma porta. Para manter o equilíbrio, distribua os cones por toda a madeira.
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Pé encapado 
As mesas laterais foram encapadas com plástico adesivo, vendido em papelarias e home centers. Na mesa de madeira, além dos pés, revestiu-se o tampo. O adesivo pode ser trocado sem provocar danos à peça.

Fonte: Casa e Jardim

Que tal dormir em um quarto metade branco e metade grafitado?


Divulgação/Big Addict
Na hora de escolher um hotel para passar as férias, você quer um quarto com design incrível, mas seu companheiro prefere algo mais simples, para relaxar o olhar? Isso não é mais motivo para brigas, se você for passar algum tempo em Marselha, na França, e se hospedar na suíte Panic Room, do hotel Au Viex Panier. O ambiente é dividido pela metade e traz um lado totalmente decorado com traços coloridos de grafite e outro neutro, só com móveis e objetos brancos. A composição é assinada pelo artista francês Tilt.

O Au Viex Panier é um famoso hotel-butique da região. Anualmente, as cinco suítes ganham um visual inédito, criado por artistas e designers de estilos variados. Apesar de terem decorações completamente diferentes, as acomodações possuem algumas semelhanças: todas têm internet sem fio, sistema de som e ar-condicionado. Os preços das diárias variam entre 85 e 120 euros. As fotos do Panic Room foram divulgadas pelo fotógrafo e designer Roudet Benjamin, conhecido como Big Addict.

Big AddictBig Addict
O quarto é dividido ao meio e cada lado tem um estilo diferente
Até os objetos posicionados na linha de divisão ganharam duas partes diferentes
Divulgação/Big Addict
O trabalho é assinado pelo grafiteiro francês Tilt


Fonte: Casa e Jardim

É fã de comida japonesa? Aprenda a fazer o Hot Filadélfia

O hot filadélfia é um dos pratos da culinária japonesa mais adorados no Brasil. Com uma folha de alga desidratada, salmão, cream cheese, cebolinha e farinha de trigo é simples preparar o makimono empanado. Anote a receita do Restaurante Ten Kai:

Para o roll:
Ingredientes:
1 folha de alga desidratada (nori)
1 posta média de salmão 
1 colher (sopa) de cream cheese 
1 colher (sopa) de cebolinha picada bem fina 
Farinha de trigo para empanar (o quanto baste)

Massa para fritar:
Ingredientes:
1 ovo
500g de farinha de trigo 
Água potável (o quanto baste) 

Modo de preparo:
Corte o salmão em fatias bem finas e compridas. Pique a cebolinha, abra a alga e coloque o salmão. Em seguida, acrescente a cebolinha e o cream cheese. Enrole e passe na farinha de trigo, depois na massa e frite em óleo quente até ganhar coloração dourada.


Fonte: GNT

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco. Combate agressividade da indústria


Inimigo público
Hoje (31) é Dia Mundial sem Tabaco.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o uso de produtos derivados do fumo é a segunda causa de mortalidade no mundo, respondendo por um em cada dez óbitos registrados entre adultos. O fumo só perde, em número de mortes, para a hipertensão.
O tema deste ano é Interferência da Indústria do Tabaco.
O objetivo é expor e combater tentativas consideradas pela OMS como "descaradas e cada vez mais agressivas" de minar os esforços no controle da substância.
Umas das críticas aborda, por exemplo, ações para acabar com as campanhas de advertências sanitárias que ilustram as embalagens de cigarro.
As empresas, segundo a OMS, têm processado os países, utilizando como argumento tratados bilaterais de investimentos e alegando que as imagens e os dizeres atingem o direito de utilizar marcas legalmente registradas.
Mortes evitáveis
Outro problema citado pela entidade trata das tentativas, também por parte da indústria do tabaco, de acabar com leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados e que limitam a publicidade de produtos derivados da substância.
O fumo é considerado pela OMS como uma das principais causas preveníveis de morte em todo o mundo.
Entretanto, o cenário traçado pelo órgão é de epidemia global, já que o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas todos os anos - mais de 600 mil delas são fumantes passivos.
"A menos que tomemos uma atitude, o tabaco vai matar mais de 8 milhões de pessoas [ao ano] até 2030, sendo mais de 80% em países de baixa e média renda", ressaltou a OMS, em nota.
Pessoal e planetário
No Brasil, o governo definiu para o Dia Mundial sem Tabaco o tema "Fumar: Faz Mal pra Você, Faz Mal para o Planeta".
Dados do Ministério da Saúde indicam que o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado. É a primeira vez que o índice fica abaixo dos 15%.
A frequência de fumantes continua maior entre os homens: 18,1% contra 12% entre as mulheres. Mesmo assim, a população masculina lidera os números sobre a redução do tabagismo no país, já que 25% deles declararam ter deixado de fumar, contra 19% entre pessoas do sexo feminino.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Você concorda que a tecnologia tornou-se imprescindível?


Em meio a uma forte concorrência, os bancos buscam ser ágeis no uso intenso da tecnologia para oferecer crédito imobiliário a clientes novos e antigos. Entre as ferramentas, estão simuladores de valores a serem captados e de prestações, digitalização de documentos, portais na Internet e aplicativos móveis. O cliente pode fazer um tour virtual dos imóveis de seu interesse sem precisar sair de casa.


Não dá para imaginar mais o crédito imobiliário sem o uso da tecnologia, comenta Cláudio Borges, diretor de crédito imobiliário do Bradesco. O portal exclusivo do banco para o mercado imobiliário teve 83 mil acessos em março. Por mês, a instituição recebe pela Internet aproximadamente 2 mil propostas. Se todas essas propostas fossem finalizadas, o que não é o caso, chegaríamos perto da média de 2.500 contratos que fechamos mensalmente para pessoas físicas, diz.
Os bancos mais competitivos em crédito imobiliário colocaram em sites específicos várias ferramentas para simular os cálculos de financiamentos e parcelas e ainda o que os documentos necessários para obter o crédito. O Santander, por exemplo, incluiu conteúdo editorial com matérias sobre o mercado imobiliário, tendências, e até dicas de decoração e design. Com isso, se transformou em um hit da Internet, com mais de 1 milhão de acessos e considerado pelo Ibope um dos maiores sites de classificados online do país.
Nosso crédito é customizado e cada cliente tem um nível de crédito, diz Luiz Antônio França, diretor de crédito imobiliário do Itaú Unibanco. Em 90% das consultas, a resposta da aprovação, ou não, do valor solicitado pode ser imediata e nos 10% restantes pode levar uma hora. O maior aliado dos bancos para ganhar velocidade nos últimos anos foi o processo de digitalização dos documentos. Além disso, diz Borges, as simulações podem ser feitas em tablets e smartphones.

Fonte: Central Estratégica

Gosta de sombra e água fresca? Veja dicas de pergolados para seu jardim ficar ainda mais charmoso


Fotos Pedro Abude
Caminho ramificado 
Inspirada nas paisagens do sul da França, a paisagista Luciana Moraes investiu em quatro pérgolas de ferro galvanizado – acabamento que protege o material dos efeitos do tempo – dispostas em cruz. Nos pilares de sustentação de cada estrutura de 2,40 x 2,60 x 8 m, foram plantadas glicínias. “Diferentemente das outras trepadeiras, a espécie invernal tem caule grosso, e, por esse motivo, é bem mais resistente”, explica. Demorou quatro anos para a vegetação tomar conta de toda a cobertura. Sob o pergolado, o caminho rústico de mosaico português e de lajotas antigas foi ladeado por agapantos que florescem no início do verão. O projeto foi desenvolvido em parceria com o arquiteto Leonardo Junqueira

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Fotos Pedro Abude


Encoberta nas laterais 

Com a função de acomodar o orquidário e o viveiro de plantas, o pergolado de ipê rústico, 4,30 x 9,60 x 2,60 m, é sustentado por duas vigas de pedra. A estrutura desenhada pelo paisagista Luciano Fiaschi quase desaparece em meio à camuflagem estratégica da primavera, plantada em uma das laterais da pérgola. O modelo de ripas de madeira permite aos vasos ficar pendurados sem a necessidade de furos, além de proporcionar maior incidência de luz natural no interior. Margeando o espelho-d’água, a congeia – outra trepadeira – faz as vezes de arbusto, com o seu maciço cor-de-rosa.


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Fotos Pedro Abude


Base vigorosa 

Para seguir o mesmo estilo provençal adotado no jardim, o paisagista Gilberto Elkis abusou de materiais naturais na construção do poderoso pergolado de 5 x 2,50 x 15 m. O abrigo, sustentado por oito pilares de alvenaria revestidos de pedras bolão, tem cobertura de madeira cumaru envernizada, que logo será totalmente forrada pela primavera. Cultivado a pleno sol, o arbusto pode ser facilmente conduzido como trepadeira, por meio de fios de náilon ou arame. Móveis de ferro e piso de pedriscos alternado por tijolos complementam a decoração rústica.


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Fotos Pedro Abude


Caramanchão na passagem 
Leve e resistente, o pergolado de alumínio, 0,50 x 2,20 x 2 m, é um dos modelos que exigem menos manutenção com o passar dos anos: só precisa de uma pintura eletrostática para ficar exposto às mudanças climáticas. No jardim, a estrutura coberta por flor--de-são-miguel aparece repetidamente ao longo de toda a passagem. E repare: o paisagista Gilberto Elkis conseguiu esconder as raízes da trepadeira entre os volumes de buxinho e minirrosa.


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Fotos Pedro Abude


Extensão principal 
Ligação entre a sala de estar e a varanda, a pérgola de ferro pintada de verde, de 3,50 x 2,50 x 7,70 m, protege a entrada principal da casa. Durante os dias de chuva, placas transparentes de policarbonato criam um abrigo seguro e iluminado para as visitas. O paisagista Leo Laniado escolheu a ipomeia-rubra para escalar a estrutura, que recebeu verniz náutico. A trepadeira perene, de fácil manejo, levou seis meses para formar uma sombra agradável na região. No entorno, moreia, papiro e orquídea-bambu.


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Fotos Pedro Abude


Com direito a cortina 
Graças à proteção do extenso pergolado de cumaru, de 5,40 x 3,20 x 17,2 m, o canto de relaxamento dos moradores pode incluir mesa para refeições ao ar livre e até rede. “O segredo da sombra fresca durante todo o dia está no teto, protegido por uma camada de laminado temperado resistente a chuva e outra de bambu”, explica a paisagista Luciana Moraes, que assina o projeto com o arquiteto Leonardo Junqueira. Entre as tábuas de madeira, distantes 56 cm uma da outra, há outro alívio instantâneo para o calor: a trepadeira-jade, conduzida por fios de aço nos pilares de madeira, à dir. De inflorescência pendente, a espécie precisou de três anos para encobrir toda a área. Podas trimestrais garantem o lindo efeito esverdeado, a partir da primavera.
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Fotos Pedro Abude


Bambu aéreo 
A pérgola suspensa, projetada pelo paisagista João Fausto, livra o terraço de pilares, que acabariam comprometendo a circulação da área. A estrutura flexível de bambu-mossô, de 2,40 x 4 m, executada pela Kanela Decorações é sustentada, na parte superior, por dois cabos de aço e chumbada na parede com tubos de ferro escondidos no interior do material. “A medida é essencial para a segurança dos moradores. Se o pergolado não for fixado corretamente, ele pode cair com a ação do vento”, explica Fausto. Dos dois vasos de cimento aramado, nas laterais, saem exemplares de maracujá-de-flor-vermelha, que devem formar uma barreira natural ao sol daqui a alguns meses


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O que saber antes de comprar 

Ferro, madeira e bambu são os materiais mais usados em pergolados. A escolha do acabamento pode ser baseada no estilo do projeto. O ferro dá um visual mais sofisticado e precisa de menos cuidado com o passar tempo: a cada 10 anos pintura que o torne resistente aos efeitos do sol e da chuva. Contudo, a durabilidade tem o seu preço. Na serralheria Ferro & Fogo, por exemplo, um modelo de 3 x 3 x 3 m varia de R$ 4 mil a R$ 20 mil, de acordo com o tipo de ferro, espessura e desenho. O alumínio custa o dobro do ferro, com a vantagem de exigir menos cuidados e não enferrujar.

A madeira permite acabamentos variados. O efeito rústico pode ser obtido com a tora de eucalipto autoclavado – processo que evita o aparecimento de cupins – ou com a madeira de demolição. Um alerta: quando mal encaixado, o material pode empenar. Certifique-se de que a empresa contratada calculou corretamente as medidas e a madeira necessária para a obra. E, a cada seis meses, aplique um verniz próprio para áreas externas. Na Cobrire, uma pérgola de 3 x 3 x 3 m de eucalipto sai a partir de R$ 1.600.

Ecológico e leve, o bambu é indicado para modelos suspensos – de preferência, por cabos de aço. O revestimento não precisa de manutenção constante e, por ser oco, pode ser transportado com facilidade. Na medida 3 x 3 x 3 m, sai a partir de R$ 3.800 na Kanela Bambu. Qualquer que seja o material de sua escolha, lembre-se de chumbar a estrutura no piso ou na parede.

Fonte: Casa e Jardim

Comer banana reduz cãibra? Beber líquido durante as refeições aumenta a barriga? Veja se essas questões são verdadeiras ou falsas


Mitos e verdades sobre a alimentação

Beber água durante a refeição aumenta a barriga? Comer manga com leite faz mal à saúde?  Descubra a respostas para essas e outras perguntas, invista nos hábitos alimentares que realmente valem a pena e deixe os mitos fora do seu prato!



Beber água em jejum emagrece
MITO: O consumo de dois a três litros de água por dia traz diversos benefícios à saúde, como o bom funcionamento do intestino. Porém, apenas a ingestão de água não elimina o peso, muito menos se for tomada em jejum. Para queimar gordura e emagrecer é preciso reduzir a quantidade de alimentos ingeridos e aumentar o gasto de calorias. 

Comer banana reduz a cãibra

EM TERMOS: As cãibras são contrações musculares intensas causadas por diversos motivos. Geralmente  estão associadas a um desequilíbrio em vários minerais do organismo, entre eles o potássio – e a banana é rica em potássio, por isso leva a fama. Porém, a fruta é pobre em sódio e cloro, os minerais mais perdidos no suor. Então, ela sozinha não previne cãibras. Mas pode ajudar, assim como é preciso sempre alongar e cuidar da hidratação.  
Beber líquido durante as refeições aumenta a barriga
EM TERMOS: Depende do tipo e da quantidade desse líquido. A água não possui calorias e não engorda antes, durante nem depois das refeições. A recomendação é de um copo pequeno (200 ml) para ajudar na digestão. No entanto, quando falamos de outros líquidos como sucos e bebidas gaseificadas, a recomendação da quantidade é a mesma, mas devemos nos atentar para as calorias. O consumo em excesso dessas bebidas pode, sim, provocar o “aumento da barriga”. Além disso, essas bebidas dão a sensação “barriga cheia”, pois empurram os alimentos e aumentam o volume do estômago e podem diminuir a velocidade de esvaziamento gástrico. Por isso, devem ser evitados durante as refeições. 


Ficar sem comer emagrece

MITO: Deixando de comer você pode tornar o seu metabolismo mais lento, dificultando a eliminação de peso. Além disso, após ficar sem comer por um longo período, é comum a compulsão alimentar, ou consumo de alimentos em maior quantidade. Para diminuir o peso é fundamental comer de forma fracionada e na quantidade certa, e de preferência com orientação de nutricionistas. 


É melhor comer frutas com casca
VERDADE: Vale a pena comer as frutas com a casca, quando isso for possível, porque elas são uma ótima fonte de fibras. Mas atenção: as frutas devem ser muito bem lavadas em água corrente e com a ajuda de uma escovinha, para que fiquem livres de resíduos de agrotóxicos, substâncias extremamente prejudiciais à saúde.

Manga com leite engorda
MITO: Essa crença tem origem no período colonial e foi criada pelos senhores das fazendas, que pretendiam evitar o roubo da fruta e do leite pelos escravos durante a noite. A não ser que você tenha alergia a esses alimentos, a combinação é inofensiva. 

Cenoura faz bem para a visão
VERDADE: A cenoura contém grande quantidade de betacaroteno, a substância que dá origem à vitamina A. Sua carência, no entanto, pode provocar a cegueira noturna (a incapacidade de adaptar-se ao escuro) e até a perda da visão. Por isso, o consumo da cenoura traz benefícios à visão.

Fonte: Vida Saudável

Você sabia que o açafrão reforça sistema imunológico?


Açafrão contra infecções
Nem bem um composto de açafrão começou a ser testado contra o câncere os cientistas já descobriram um novo benefício do tempero.
A curcumina vem sendo alvo crescente de pesquisas em todo o mundo.
O Ministério da Saúde já incluiu o composto do açafrão na lista de plantas com interesse terapêutico.
Os cientistas agora descobriram que a curcumina causa um aumento modesto, mas mensurável, nos níveis de uma proteína que é conhecida por reforçar o sistema imunológico, ajudando a impedir infecções.
Medicina Ayurveda
O açafrão é um tempero amarelo-alaranjado muito comum no interior do Brasil, embora seja oriundo da cozinha oriental, onde está presente nos chamados curries.
No oriente, contudo ele não é apenas um tempero.
O açafrão (ou cúrcuma) tem sido usado há pelo menos 2.500 anos como um composto medicinal no sistema de medicina Ayurveda, da Índia.
Pesquisadores da Universidade do Estado do Oregon (EUA) e da Universidade de Copenhague (Dinamarca), descobriram que uma das razões para esse uso tão duradouro está em uma proteína presente no açafrão.
O peptídeo antimicrobiano catelicidina - conhecido como CAMP (Cathelicidin AntiMicrobial Pptide) - é um elemento importante do nosso sistema imunológico no combate a várias bactérias, vírus e fungos.
Valor fisiológico
O impacto da curcumina neste papel não é tão potente quanto o da vitamina D, mas é forte o suficiente para ter um valor fisiológico.
"A curcumina, como parte do açafrão, é geralmente consumida na dieta em níveis bastante baixos," disse Adrian Gombart, membro da equipe.
"No entanto, é possível que o consumo sustentado ao longo do tempo possa ser saudável e ajude a proteger contra a infecção, especialmente no estômago e no trato intestinal."
A curcumina também tem sido estudada por sua propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 29 de maio de 2012

Confira 10 segredos para ter uma casa feliz


Texto Carolina Nogueira
Pode ser que nem você saiba ainda o que vai querer da sua vida daqui a cinco ou dez anos, mas a designer holandesa Lidewij Edelkoort tem uma boa ideia a respeito. Aos 61 anos, 20 deles dedicados a estudar comportamento de consumo em vários países, Li é conhecida como a maior autoridade em previsão de tendências do mundo. De seus escritórios em Nova York, Paris e Tóquio, ela antecipa para clientes como Nissan, Lacoste e Coca-Cola quais serão os nossos próximos desejos. Não só na estação seguinte, mas na próxima década. “As pessoas falam como se eu fosse uma mística, uma adivinha. No entanto, tudo o que faço é prestar atenção no mundo”, diz ela.

A última novidade da moda, do design e da arquitetura, as culturas tradicionais, as mudanças sociais, os movimentos políticos – nada escapa ao seu caderninho de anotações, no qual cola fotos, desenhos, pedaços de tecido e recortes de notícias de jornal. Quando estuda um hábito de consumo, mais do que saber onde se comprou ou quanto se gastou, Li persegue os desejos profundos que nos movem quando escolhemos uma colcha ou decidimos pintar uma parede de azul.

O resultado de suas análises é editado em catálogos exclusivos para seus clientes e na revista semestral Bloom – em que, ao contrário do que se possa imaginar, não se encontram projetos, paletas de cores nem tendências batizadas com algum nome criativo. Nada disso. São cadernos de inspiração, de convite à criação, à reflexão sobre nossos desejos profundos, instintivos, que normalmente acabam soterrados pela correria da vida. São conceitos abstratos e imagens etéreas que servem como excelente ponto de partida para a concepção de todo tipo de produção – inclusive dos seus projetos de construção e reformas.

Numa tarde nublada do outono parisiense, Li apresentou alguns desses conceitos, dessas vontades que ela batiza de “culturais”. 
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1. O dom da luz 
A janela é um espaço privilegiado da casa. Ela emoldura a paisagem e funciona como uma ponte entre o que está dentro e o que está fora. Ela convida a sair e traz para a casa um pedaço do resto do mundo. Quando pensar em cortinas, não queira isolamento. Modelos pesados – como os de veludo vermelho do teatro – só são bem-vindos como um jeito inteligente de dividir ambientes, no interior da casa. Nas janelas, cortinas são cúmplices da luz, não seus algozes. Devem ser de fibra natural, para balançarem ao vento, como o vestido de uma criança correndo pelo corredor, depois de um banho fresco no meio de uma tarde de verão. A luz não é um detalhe: ela é a vida por completo. Deixe o sol da manhã acordá-lo, tocando de leve a sua pele. Sinta no seu corpo a alegria de estar vivo.
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2. O cuidado dos outros 
Talvez você já tenha presenciado a cena de um reencontro de pessoas queridas em um aeroporto e, mesmo sem conhecer os envolvidos, tomado aquela alegria como sua. A explicação para esse sentimento: você faz parte da grande família dos homens. Cada vez que um idoso segurar um bebê no colo ou você tocar a barriga de uma mulher grávida, ou que a mão calejada de um homem segurar delicadamente a de um menino, você vai fixar essa cena em sua mente. Pense na sua família, nos seus amigos, na necessidade que cada ser carrega de trocar experiências e de entrar em contato. Não negligencie a conexão íntima, rústica, que não passa pela palavra. Valorize a simplicidade da amizade entre todos os espíritos – até mesmo com seu cachorro, com um gatinho de rua. Apaixone-se pelo ciclo da vida e compartilhe com o outro a essência desse modo de viver.
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3. A beleza do inacabado 
Há milênios, os japoneses cultivam uma estética baseada na aceitação da transcendência e do eternamente inacabado. Concebida como a beleza do imperfeito, do impermanente e do incompleto, a filosofia wabi-sabi se expressa no ritual do chá, nos arranjos de ikebana, no exercício interminável de manter um jardim feito de pedrinhas e areia, na qual você desenha e redesenha com a ajuda de um ancinho. Mais do que o resultado final, é o ritual que importa. Amar o inacabado é aceitar que viver não se trata de atingir um objetivo – que, no fundo, a gente nunca chega lá. O que importa é o caminho. Celebre o assimétrico, o instável. Ninguém precisa recuperar o jardim zen que teve um dia para entrar em contato com essa filosofia. O desafio é construir seu jardim zen interno, espiritual. Encontrar o seu ritual eternamente inacabado, que não tenha nenhum objetivo maior a não ser fazer você feliz.
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4. A ordem das coisas 

Você já percebeu como nossas casas estão cada vez menores? Mas pense bem: por que isso é ruim? Em menos cômodos há mais convivência. Estamos mais perto de quem amamos. Não é uma questão de espaço, mas de organização. Em uma casa menor, só cabe o que importa – então livre-se de tudo o que entulha a vida. Delete o supérfluo. Arquive as memórias. Seus móveis precisam servir para alguma coisa: tenha estantes, use gavetas, crie caixas. Ouse reciclar, acolha os materiais baratos – pense em papel kraft, em caixas de feira, em nichos de madeira. Nutra o hábito de classificar o essencial. Faça da organização um ritual de purificação – não uma penitência. Resuma. E, sobretudo, permita o vazio e o celebre. Ele é um convite à criação.
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5. As habilidades das mãos 

Disponha um arsenal sobre a mesa: lápis, lã e agulha de tricô, uma xícara de farinha, um pedaço de tecido. Agora desafie suas mãos a escolher suas armas. Ao ataque: crie. Usar as habilidades das mãos dá sentido à vida. “Muitas vezes ouvi, e tenho certeza de que você também, pessoas dizerem “no dia em que eu tiver meu ateliê, vou pintar quadros”, ou então “vou fazer esculturas...”, diz Li. “Todos nós sabemos que não precisamos de nada disso. Simplesmente vá lá e faça.” Grandes criadores contemporâneos, como o arquiteto italiano Andrea Branzi, concebem móveis nos quais acoplam criações: gravuras, pinturas, esculturas que já vêm como parte de uma estante. Mas logo ao lado há um nicho, um espaço vazio, convidando a ser ocupado por você. Para que comprar, se você pode criar?
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6. A cura pelas plantas 
Aprenda com as plantas a viver o momento presente. Amanhã a flor pode já ter murchado. Amanhã pode ser que não chova – ou que falte o sol. Aprenda com as plantas a não economizar experimentações. Viva o hoje intensamente. Aprenda a aceitar o eterno ciclo da mudança de estações como uma bênção. Receba cada fase como um novo começo – e não como um novo fim. Tenha em mente que é sempre possível replantar, mudar de terra. Celebre, numa simples mudança de jardineira, a promessa da terra nova. Os budistas dizem que, se pudéssemos perceber claramente o milagre que representa uma simples flor, nossa vida mudaria por completo. Contemple a vida em suas infinitas escalas – da planta inteira, raiz, caule e folhas, ao microcosmo de cada nervura de folha. Cerque-se de plantas, aprenda com elas. Acredite numa vida mais saudável e mais perto do natural, em que as plantas sejam acolhidas numa casa como seres e não como objetos.
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7. O sentimento de liberdade 

Vivemos uma era nômade, sonhamos com evasão. Queremos ter raízes – mas precisamos poder nos livrar delas de vez em quando. A mobilidade tornou-se uma urgência. Poder mudar permanentemente sua casa de lugar tornou- se o idílio do nosso tempo. “Nas minhas férias, conheci um jovem que viajava por uma rota de praias em seu coupé conversível, luxuoso”, conta Li. “A cada dia ele chegava a uma cidade diferente e instalava ao lado do carro uma minúscula tenda de camping para uma única pessoa, onde passava as noites. No contraste de seu belo carro com esse estilo de vida de uma simplicidade fundamental, extrema, eu vi o sonho contemporâneo de liberdade.” O verdadeiro luxo de hoje em dia é poder ser livre. Dormir numa rede. Não seguir a moda. Desenvolver uma relação mais profunda com os objetos que estão em seu entorno, buscar o essencial. Ter uma vida portátil.
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8. Assar o pão 
Do cheiro de pão no forno emana a promessa de um belo dia pela frente. Água, farinha, sal e fermento. Nenhum alimento é mais simples. Nada pode ser mais essencial. Toque o relevo da casca, saboreie o barulho que ela faz ao ser partida com as mãos. Experimente a textura do miolo que se desfaz lentamente enquanto uma fumaça suave e quase transparente convida: me saboreie. Ame o cotidiano com o mesmo amor incansável com que todas as manhãs celebramos a nossa paixão pelo pão. Cultive pela vida esta mesma instigante e insaciável fome.
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9. A alegria do lar 

No fundo, a ideia é esta: a sensação que você tem quando volta de uma longa e cansativa viagem. Você deita na sua cama, encosta a cabeça no travesseiro, coloca sua música preferida para tocar, fecha os olhos e constata: “enfim, em casa”. Ao seu redor estão seus livros favoritos. Seus quadros favoritos. Suas comidas favoritas. Suas pessoas favoritas. Você vai andar de pijama. Vai beber leite. Vai cozinhar. Vai dormir debaixo de camadas e mais camadas do lençol mais macio que tiver. E vai almoçar no chão da sala – se decidir assim. Pense nos seus sonhos de criança, quando tudo o que você queria era morar numa cabana na árvore. O que você levaria para lá? Seu brinquedo preferido, sua comida preferida, seu amigo preferido – e não muito além. É disso que se trata ter uma casa, um refúgio no qual você se reconheça em todos os objetos e móveis.
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10. Patchwork de culturas 

Um quimono e um turbante árabe. Uma louça chinesa sobre uma tapeçaria mexicana. O cocar de um índio brasileiro enfeitando uma máscara africana. Artefatos de todos os povos, de todas as épocas, contam as mesmas histórias de valentia, de valores, de respeito. Conectar culturas é celebrar o que existe de comum em toda a humanidade. Antes de os europeus chegarem às Américas, povos indígenas de norte a sul do continente desenvolveram o ikat, uma técnica de tecelagem feita a partir de fios retorcidos. Nunca foi possível identificar onde a tradição começou. Estampas semelhantes e técnicas idênticas surgiram em diferentes pontos do continente americano ao mesmo tempo. “O ikat é a metáfora perfeita das conexões que existem entre as culturas”, ensina Li. “A força espiritual que conecta as diferentes tradições. Um jeito nômade de descobrir conexões e celebrar as ligações invisíveis dos povos.”



Fonte: Casa e Jardim

Casa na Selva: Enormes painéis móveis de palha e de vidro integram a densa vegetação e a casa-ateliê de 200 m² no Rio


Leonardo Finotti
FACHADA PRINCIPAL - Dentro e fora, os três painéis pivotantes funcionam como brises (à esq.) e correm em trilho por roldanas na lateral para abrir a frente da construção. O muro de arrimo é feito de pedras brutas recolhidas no terreno
Para morar e pintar suas telas cercado pela paisagem verde, o artista carioca Mário Fraga, arquiteto de formação, fez a casa-ateliê de 200 m² em Itanhangá, zona oeste do Rio de Janeiro. Na hora de desenhar o projeto, ele chamou a arquiteta Carla Juaçaba. Os dois criaram a construção com estrutura de vigas metálicas. O volume único é encaixado em parte alta do terreno acidentado e tem a proteção de muros de arrimo feitos de pedras brutas recolhidas no local. “Voltei à arquitetura para erguer a casa de meus sonhos”, afirma Mário, que está expondo seus quadros na mostra Linha da Terra na galeria Largo das Artes, no centro da cidade.

Amigo do falecido arquiteto Sergio Bernardes, ele resgatou uma marca das obras de seu guru. Fez painéis deslizantes de palha de taquara trançada por um artesão de Mariana, cidade de Minas Gerais, e de vidro para o interior interagir com a natureza. “Só os fecho quando está frio ou venta”, afirma. Na frente, Mário instalou o ateliê com pé-direito duplo e três portas pivotantes gigantes que se recolhem na lateral abrindo totalmente o espaço para a vegetação tropical. No fundo fica a casa, que é dividida em dois pavimentos. Embaixo, a cozinha, o lavabo e a sala se comunicam com o ateliê por paredes móveis de MDF. Em cima, estão a suíte e a varanda. A cozinha é colada no muro de arrimo escalonado de pedras que sustenta a construção e acaba formando as prateleiras para guardar os mantimentos. Em busca da praticidade dos espaços limpos e da simplicidade dos materiais, Mário escolheu o piso de cimento com pó de mármore para todo o térreo. Nas paredes externas de tijolos, ele pintou o reboco de saibro com um pigmento vermelho. “Quis aproximar minha casa dos tons da terra”, afirma.

Leonardo Finotti
SALA DE ESTAR - Paredes de argamassa armada separam a área social da escada, com estrutura de aço e degraus de madeira fechada atrás por vidro (à esq.), e do lavabo (ao fundo). O mobiliário é herança de família
Leonardo Finotti
COZINHA - As prateleiras para guardar os mantimentos são formadas pela parede escalonada de pedras brutas que funciona como muro de arrimo. encaixados na base estão a bancada de granito com a pia, o fogão e o refrigerador horizontal. O piso é de cimento com pó de mármore, da Nouveaux Mármores e Granitos
Leonardo Finotti
ATELIÊ - No espaço com pé-direito duplo, a estrutura de vigas metálicas “i”, da aços Groth, sustenta a cobertura com telhas de chapa de aço zincado, da Perfilor. No meio, a claraboia faz a iluminação zenital. Painéis móveis de MDF duplo ficam entre o local de trabalho e a casa do artista (no fundo). a espreguiçadeira era do avô do morador
Leonardo Finotti
FACHADAS LATERAIS - Os painéis com palha de taquara trançada em caixilho de alumínio, da Sá Martins esquadrias, fecham a suíte no pavimento superior. embaixo, as portas de correr têm vidro temperado, da Pilkington. À dir., a parede de tijolos recebeu reboco pintado com cal e pigmento vermelho
Fonte: Casa e Jardim

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Fonte: Web Luxo

O Complexo Cultural Luz, em São Paulo, se prepara para mais um projeto diferenciado


Versão atual de uma das imagens conceituais do projeto, representado já com suas dimensões reduzidas. A praça entre o centro cultural e a Sala São Paulo/Secretaria de Estado da Cultura seria espaço estratégico, de acesso e conexão entre as duas edificações
Versão atual de uma das imagens conceituais do projeto, representado já com suas dimensões reduzidas. A praça entre o centro cultural e a Sala São Paulo/Secretaria de Estado da Cultura seria espaço estratégico, de acesso e conexão entre as duas edificações
Luz se prepara para o projeto 343
Março será decisivo para o projeto do Complexo Cultural Luz, que os suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron estão desenvolvendo para a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Devem ocorrer as audiências públicas de apresentação e debate do projeto e, assim, “é provável haver, já em dezembro, alguma movimentação no terreno”, declara o secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, confiante na maturidade do trabalho.
A partir de 2013 devem ser três anos de construção e, assim, em meados de 2016, os amantes da música e dança terão à disposição uma espécie de parque tropical habitável, na região central da capital paulista.
A malha de áreas verdes da região da Luz embasa conceitualmente o projeto. Sua linguagem fluida orientou o desmembramento da caixa do teatro em dois volumes paralelos
A malha de áreas verdes da região da Luz embasa conceitualmente o projeto. Sua linguagem fluida orientou o desmembramento da caixa do teatro em dois volumes paralelos
O Complexo Cultural Luz, projeto do escritório suíço Herzog & De Meuron, é um misto de escola e centro de espetáculos, abrigados em um edifício de concreto composto por lajes superpostas e deslocadas em malha ortogonal, totalizando 200 metros de comprimento por 90 metros de largura.
Por três meses acompanhamos a equipe que está desenvolvendo a muitas mãos o Complexo Cultural Luz. Faltam dois ciclos, do total de dez, para a finalização do projeto básico, com o que se pretende pré-qualificar as construtoras e planejar o edital da obra.
Herzog, De Meuron e Ascan Mergenthaler, sócio do escritório suíço, trabalham em sincronia com os seus parceiros de engenharia, acústica, instalações, eficiência energética, estrutura, fachada e paisagismo, entre os quais figura o time brasileiro que dá o suporte local e interfere nas decisões de projeto.
Está a cargo da inglesa TPC - Theatre Project Consultants a consultoria de teatro, e aos conterrâneos da Arup os projetos de estrutura, sustentabilidade e instalações, desenvolvidos em parceria com os brasileiros da Contag (fundações), Favale (estrutura), L&M (instalações), Proassp (impermeabilização) e Empro Engenharia (elevadores).
Já os alemães da Mueller- BBM concebem a acústica e os sistemas de fachada em conjunto com a consultoria local de Paulo Duarte e Harmonia Acústica, enquanto os cariocas de Bernardes e Jacobsen Arquitetura tropicalizam o projeto arquitetônico e Isabel Duprat concebe o paisagismo.
Todos coordenados no Brasil por José Luiz Canal, o engenheiro- -arquiteto que esteve à frente da obra da Fundação Iberê Camargo, de Álvaro Siza, em Porto Alegre. “Nossa tarefa é a da construção com alto padrão e excelência técnica.
Este modelo simula a interação dos fluxos na rampa central do complexo cultural
Este modelo simula a interação dos fluxos na rampa central do complexo cultural
As salas de aulas deverão ter fechamentos envidraçados, com generosa iluminação natural e vista para um dos jardins propostos no projeto paisagístico
As salas de aulas deverão ter fechamentos envidraçados, com generosa iluminação natural e vista para um dos jardins propostos no projeto paisagístico
Conceitualmente, o projeto é o somatório de lâminas sobrepostas e entrecruzadas
Conceitualmente, o projeto é o somatório de lâminas sobrepostas e entrecruzadas
Se a Fundação Iberê Camargo é um relógio que funciona bem, é porque teve um time competente”, ele analisa. Simultaneamente ao projeto paulista, estão nas pranchetas deste time de consultores projetos arquitetônicos e urbanísticos na Ásia, Europa e Américas.
A cada etapa corresponde a aprovação pela Secretaria da Cultura, refinando-se passo a passo não apenas a efetivação do conceito arquitetônico, como também os preparativos para a construção com tecnologia nacional.
Programa consolidado
As imagens a seguir refletem o estado atual do projeto, consolidada a revisão do programa que ocorreu no final de 2010.
Reduziu-se a área construída de 90 mil para 70 mil metros quadrados e “o projeto respirou, reconquistando a transparência e a permeabilidade do conceito arquitetônico”, analisa Matarazzo.
O programa atual contempla a criação de três teatros - o de dança, o experimental e o de recital, respectivamente com capacidade para 1.750, 400 e 500 espectadores -, as instalações das sedes da Escola de Música Tom Jobim e da São Paulo Companhia de Dança, além de áreas sociais, administrativas, técnicas e estacionamento para 850 veículos.
É intensa a agenda de entregas e reuniões remotas do time de projeto, entremeadas por workshops realizados no escritório Herzog & De Meuron na pequena cidade suíça de Basel.
A sede do estúdio e os escritórios-satélites de Nova York, Madri, Hamburgo e Londres (estuda-se a possibilidade de criação de uma unidade em São Paulo quando começar a construção na Luz) reúnem os 356 profissionais vindos de vários continentes e organizados nos grupos dos cerca de 40 trabalhos que estão em desenvolvimento atualmente. Deles, o número 343 é o que identifica o projeto de São Paulo.
A sala de trabalho 343 é a própria memória do projeto. Há maquetes sobre mesas, armários e nichos suspensos e as paredes de livre acesso são tomadas por impressos de diagramas, plantas, planos de massa, programas, cortes e todo tipo de imagem relativa aos assuntos em discussão em cada fase do trabalho.
A dupla de impressos e modelos funciona, então, como extensão da atuação individual de cada membro da equipe, sempre à mostra, a fim de revelar o estado do projeto.
Perspectiva aérea na longitudinal do complexo, localizado no centro da imagem. O edifício é paralelo à Sala São Paulo/Secretaria de Estado da Cultura, contrastando a linguagem oitocentista desta e a fluidez do novo complexo cultural
Perspectiva aérea na longitudinal do complexo, localizado no centro da imagem. O edifício é paralelo à Sala São Paulo/Secretaria de Estado da Cultura, contrastando a linguagem oitocentista desta e a fluidez do novo complexo cultural
Esta maquete 1:200 simula as ideias do projeto paisagístico na etapa atual de desenvolvimento do trabalho. Árvores altas e esguias no interior da edificação fariam frente à malha intrincada de pés-direitos distintos, enquanto as de grande porte, nas bordas transversais do complexo, filtrariam as visuais e acessos
Esta maquete 1:200 simula as ideias do projeto paisagístico na etapa atual de desenvolvimento do trabalho. Árvores altas e esguias no interior da edificação fariam frente à malha intrincada de pés-direitos distintos, enquanto as de grande porte, nas bordas transversais do complexo, filtrariam as visuais e acessos
Vistas conceituais do projeto desde as ruas envoltórias
Vistas conceituais do projeto desde as ruas envoltórias
O material está organizado em grupos, que correspondem aos vários subprogramas do centro cultural - os teatros, as escolas de música e de dança, os espaços públicos, o paisagismo, os elementos e os sistemas arquitetônicos.
“Temos equipes para esses programas e cada arquiteto passa muito tempo testando com os modelos as ideias propostas. Nossas maquetes servem como instrumento de precisão, não para criar formas imediatamente”, relata Tomislav Dushanov, um dos líderes do projeto.
O processo sequencial de trabalho, então, ganha traço orgânico, porque as decisões de cada etapa interagem de tal forma que o projeto é ajustado, intelectualmente, a todo momento.
A sedução dos teatros
“Teatros são edificações instigantes, misto de ciência, arte, arquitetura e tecnologia”, reflete David Staples, um dos líderes da TPC em Londres.
Refazendo os passos de cerca de quatro décadas dedicadas à profissão, com 56 países na rota de trabalho, ele contabiliza milhares de teatros de drama pelo mundo, centenas de salas de concerto, muitas casas de ópera, mas poucos teatros de dança, como o que se pretende construir em São Paulo. Acontece que o campo de visão é mais restrito no teatro de dança.
Quanto mais frontal e em menos desnível o espectador estiver em relação aos bailarinos, melhor; e a acústica deve privilegiar o som natural em detrimento do amplificado, para haver o equilíbrio entre o que se ouve e o que se vê.
Demandas desse tipo é que tornam ambicioso o projeto paulista, sobretudo quando se pensa no elevado grau de exposição e transparência da arquitetura que Herzog & de Meuron conceberam. “Será um ícone sul-americano”, opina o secretário Andrea Matarazzo.
Foi da janela da sala do então secretário da Cultura, João Sayad, que em 2008 Staples vislumbrou pela primeira vez o terreno de 18 mil metros quadrados reservado ao complexo cultural, na época ocupado por edificações de pequeno porte e pela galeria de comércio popular que nos anos 1990 se instalou na sede da antiga rodoviária de São Paulo. Deles, resta atualmente apenas o prédio do Corpo de Bombeiros, quase no centro do lote plano.
Rememorando o início do projeto, Staples assinala que há sempre uma pressão artística para manter o teatro o menor possível - “porque teatros são locais de comunicação intimista” - e outra, comercial, para fazê-lo maior.
Axonométrica de distribuição dos teatros
Axonométrica de distribuição dos teatros
A. Teatro de dança
B. Teatro experimental
C. Recital
Axonométrica assinalando os espaços da escola de música
Axonométrica assinalando os espaços da escola de música
Axonométrica com os espaços da companhia de dança
Axonométrica com os espaços da companhia de dança
Vistas conceituais do projeto desde as ruas envoltórias
Vistas conceituais do projeto desde as ruas envoltórias
Ele continua “entusiasmado com a complexidade intelectual” do projeto de São Paulo, com a autoridade de quem está no processo desde o planejamento estratégico, passando pela eleição dos arquitetos - Norman Foster, Rem Koolhaas, Cesar Pelli e Herzog & De Meuron foram entrevistados e elaboraram propostas para o complexo cultural -, elaboração do intrincado programa e, agora, o acompanhamento do seu estabelecimento pela arquitetura.
No fim de uma tarde ensolarada de novembro passado, com a avenida Paulista tomada por passeata estudantil, Staples iniciou a conversa sobre o projeto do complexo da Luz elogiando o desempenho de Jacques Herzog na palestra da manhã anterior, no Auditório Ibirapuera, para plateia predominante de estudantes de arquitetura.
“Jacques foi um excelente ator, com excelente script”, sentencia Staples, referindo-se à opção do suíço de falar sobre a fatura do seu trabalho através dos projetos de três pequenos pavilhões.
Toda a complexidade de um Pritzker implícita em imagens de aparente simplicidade foi momento marcante para Staples: “Acredito que, dos star architects, Jacques e Pierre são os mais próximos de não terem estilo”, ele conclui.
Simplicidade complexa
No caso do projeto paulista, a ausência de estilo (formal) se dá pela recusa à criação de um objeto coeso, escultórico. Não há ícones à mostra, não há malabarismos formais ou excentricidades tecnológicas, nem mesmo saltam aos olhos, em meio à cidade, os volumes dos teatros.
Na análise de Thiago Bernardes trata-se, antes, da visão estrangeira de um parque tropical, verde, transparente e vazado, habitado ainda pelas escolas, conjunto de teatros e facilidades do centro cultural.
O raciocínio conceitual é que há no bairro da Luz uma centralidade urbana (cultural e paisagística) que pode ser revelada materialmente, e o projeto, com sua morfologia de escola-parque ou bloco pavilhonar sem muros, mimetiza essa relação especial do construído com a massa verde, latente na área.
O edifício sem fachadas é apreendido como balcões soltos e suspensos, visíveis da rua em meio às copas das árvores.
Assim, se o programa não é o de um teatro ou uma escola isoladamente, mas de um conjunto deles, não há hierarquia primária a se comunicar com a arquitetura.
Elege-se, ao contrário, uma sensação do lugar - vazado, verde, transparente e de conexão entre edifícios de programas compatíveis -, que está na origem do conceito do projeto.
Embora as lajes sobrepostas e deslocadas entre si percorram todo o limite do terreno, não há a contrapartida de um prédio monolítico de concreto, algo semelhante a um exemplar modernista corbusieriano.
Na via oposta, a arquitetura fluida resulta da ausência de fachadas e dos vazios criados pelos balanços e afastamentos entre lajes, tanto nas bordas quanto no interior da edificação.
É desse espaço vazado e da malha intrincada de pés-direitos - que variam de quase três a 15 metros - que tira partido o projeto paisagístico de Isabel Duprat, com o qual se pretende enquadrar com jardins cada janela das salas de aulas.
Cerca de duas centenas de árvores e forrações com texturas inspiradas na mata tropical estão sendo consideradas para o projeto, além de espelhos d’água que, no térreo, pretendem refletir a luz natural que atravessa as aberturas das lajes de cobertura.
O paisagismo está estruturado em faixas nas bordas do edifício que se destinam tanto à integração da arquitetura com o eixo verde da Luz quanto à transição dos domínios públicos para os semipúblicos.
Já nos interiores, um jardim transversal, com dez metros de largura, vai demarcar a rampa suspensa e central que terá a função de ordenar os fluxos.
Planta esquemática do 2º pavimento
Planta esquemática do 2º pavimento
1. Teatro de dança / 2. Teatro experimental / 3. Foyer
4. Rampa central (spider) / 5. Sala de ensaios de orquestra
6. Recital / 7. Praça suspensa da escola de música
Planta esquemática do 3º pavimento
Planta esquemática do 3º pavimento
1. Área da companhia de dança / 2. Área da escola de música
3. Vazio
Uma das imagens impactantes do complexo é justamente a da lâmina contínua e transversal com que a rampa se projeta no ambiente externo. Suas dimensões, traçado e conexão com os foyers dos teatros e áreas de ensaio de dança e música indicam que a rampa, além de elemento distribuidor de fluxos, deverá funcionar como importante ambiente interno de estar, suspenso, a partir do qual se pode visualizar toda a complexidade de organização do programa.

Os teatros, distribuídos em implantação triangular, cada qual próximo a uma face do edifício, são envolvidos pelas instalações das escolas, áreas de entretenimento, estar, administrativas e técnicas, devidamente afastadas entre si de modo a preservar a fluidez, a transparência e a simultaneidade de atividades.

Numa das maquetes 1:200, por exemplo, as salas de ensaio estão representadas por invólucro transparente, mas o que está em processo nesse momento é a eleição da materialidade de cada superfície interna de vedação.

Há múltiplas visuais inter- -relacionadas, pois os recuos entre lajes geram vazios que explicitam a totalidade do programa no domínio interno, de modo que a simples aparência conceitual tenha em contrapartida uma intrincada rede de articulações que desafiam a engenharia e a arquitetura.

É essa complexidade que mantém engajados todos os membros da equipe do projeto.


Texto de Evelise Grunow
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição 385 Março de 2012


Fonte: Arco Web