segunda-feira, 25 de junho de 2012

DECORE SUA CASA UTILIZANDO E REAPROVEITANDO OBJETOS COM CRIATIVIDADE


O desejo de ter tudo novo e na “última moda” sempre fez parte do imaginário das pessoas quando o assunto é decoração. Esse modelo, no entanto, está cedendo espaço para o resgate de decorações personalizadas, o que inclui histórias de família ou de determinados móveis e objetos.  Nesse contexto, reciclar o antigo com um olhar novo e usar boas ideias para transformar objetos, reaproveitando-os de acordo com as necessidades da casa, tornaram-se tendência na decoração dos ambientes residenciais.

A criatividade é a melhor opção para quem não está podendo fazer compras. Nesse sentido, as palavras de ordem são reciclar, reaproveitar e customizar. Assim, é possível decorar com estilo e sem gastar muito aproveitando objetos do dia a dia, que ganham novas funções, embelezam e conferem identidade singular a casas e apartamentos. Um novo formato, pintura ou revestimento faz toda a diferença. É a famosa decoração BBB – boa, bonita e barata.

Unir bom gosto e um toque de requinte no reaproveitamento dos móveis e objetos é fundamental para deixar o ambiente lindo e aconchegante. Exemplos de sucesso dessa união podem ser conferidos na16º edição da Casa Cor Goiás, que acontece na Rua T-34 com a Praça T-23, no Setor Bueno. Em diversos ambientes da mostra, é possível encontrar soluções simples e criativas idealizadas para diferentes estilos de decoração, indo do rústico ao luxuoso e do clássico ao contemporâneo.

A Sala de Jantar projetada pelas designers Fatima Mesquita, Márcia Albieri e Regina Amaral, por exemplo, traz pratos pendurados em uma parede e que foram pintados pelas próprias profissionais em homenagem à estilista francesa Coco Chanel. Já na Cozinha das Arquitetas Arytana Stefenoni Tartuce e Ticiana Stefenoni Tartuce, a inspiração é reaproveitar jogos de pratos e louças incompletos, colocando-os na parede como uma composição.

A designer Lorena Tahan e a arquiteta Synara Coelho abusaram da criatividade na concepção da Circulação da mostra, usando diversas ideias que podem ser aproveitadas por todas as pessoas. O ambiente traz uma parede com espelhos recortados em formas variadas, e outra parede com adesivos dispostos de maneira desorganizada, conferindo um ar descontraído ao espaço. Além disso, as profissionais usaram prateleiras para expor diversos objetos inusitados e como baldes com carretéis de linhas e vasos de vidro carregados de miçangas e botões, além de uma máquina de costura e uma tesoura antigas usadas como adornos na ambientação.

Móveis antigos também podem ser reaproveitados, seja em sua forma original, seja por meio de releituras com intervenções dos mais variados tipos. Exemplos podem ser encontrados nos Banhos Públicos da mostra, onde as arquitetas Carol Bufaical  e Luanne Tahan empregaram um aparador antigo que recebeu a aplicação de tinta vermelha; e também nos ambientes Living, Banho do Casal e Sala da Família, que exibem armários antigos originais, objetos carregados de história e personalidade.

No Banho do Bebê, a designer Alessandra Lobo fez uma composição em uma das paredes com pequenos espelhos emoldurados. No Espaço de Convivência, o paisagista Carlo Batistella utilizou caixas de garrafas antigas como um adorno descontraído na área de jardim. A Varanda Gourmet, por sua vez, exibe pimenteiras como itens decorativos e o reaproveitamento de rolhas de garrafas, que foram colocadas num vaso de vidro.

Outros destaques são o uso de tecido como revestimento em paredes, uma solução prática e barata que valoriza qualquer espaço e que foi utilizada no Quarto do Bebê e no Recanto da mostra; a exposição de garrafas pintadas em cores variadas, como as expostas na Varanda Color; o uso de tambores como mesas elevadas, presentes no Bar da mostra; e a utilização de baús e malas como mesas de centro ou laterais, o que pode ser conferido nos espaços Escritório de Arquitetura, Studio Mariotto, Loft 1 e Sala Íntima. Essas e outras ideias podem ser apreciadas pelos visitantes da Casa Cor Goiás 2012 até o dia 26 de junho.
Por Doris Costa

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