quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dá vontade de ter uma varanda assim pra relaxar...


Incrustada na mata
A visão é surpreendente: uma piscina suspensa, abraçada por árvores aéreas, e o mar ao fundo. Quem pisa no de que sinuoso de demolição fica paralisado diante da forma orgânica idealizada pelo arquiteto Ricardo Ferri para esta piscina, em ilha bela, litoral de São Paulo.

Morador da cidade, Ricardo conserva ao máximo as belezas naturais nos lotes em que ergue seus projetos. O desenho da piscina, situada a 1,40 m do solo, inclui uma raia de 12,5 m que termina em um braço arredondado. Nele, foi previsto um banco, que faz as vezes de escada.É de lá que as espécies, entre elas, jerivás, arecas e um lindo araçá com sua copa abundante, são bem avistadas. "Algumas plantas foram reorganizadas no terreno, mas não há uma única espécie que tenha sido trazida de fora, tudo é nativo", afirma Ricardo. 

A sensação de que a piscina não termina e se confunde com a mata foi proposital. O arquiteto Ricardo Ferri conseguiu esse efeito quando previu a borda infinita. Ao fundo, à esq., nota-se a frondosa copa do araçá


Dentro da piscina, o banco segue o curso do deque de madeira de demolição, do Mercador da Serra, e ainda serve de escada. Uma combinação de mosaicos de vidro de 2 x 2 cm, em vários tons de verde, da coleção Transições, da Vidrotil, reveste o seu interior

Com os maciços de fórmio e helicônias, mal se nota a diferença de nível entre a piscina e o caminho de pedra cação Luminária. Toda a reorganização de plantas foi feita pela paisagista Edilce de Carvalho

Feita na forma de um tanque d’água, a piscina foi revestida externamente de barro e ganhou borda de madeira maciça de demolição, do Mercador da Serra


Água e fogo junto ao verde
Tudo está integrado à piscina de 68 m² assinada pelo Arquiteto Arthur Casas nesta casa no Jardim Paulistano, em São Paulo. O spa e o de que ficam junto à piscina, de forma que ela parece ser um elemento só.o cenário ainda inclui um fogo de chão para avivar as noites mais frias no jardim.

Seguindo o conceito do arquiteto, o paisagista Gil Fialho usou a vegetação para abraçar a área. Como um dos lados da piscina termina em um muro de pedra, ele foi coberto por costela-de-adão. Outras variedades correm pelos muros, como jasmim-da-índia, maranta-charuto e gengibre-vermelho: “O projeto prioriza plantas tropicais que crescem em São Paulo e atraem avifauna. Incluímos algumas espécies exóticas, explorando não só a floração, mas também a forma das folhas, brilhos e tons de verde”, afirma o paisagista 

 
Na visão geral da piscina, nota-se que todos os elementos de lazer estão integrados, criando uma ilha com spa, deque e fogo de chão. No entorno, espécies bem tropicais, como licualas e filodendros-rubros tomam o muro
 
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1 As inflorescências densas da afelandra-coral surgem no final do inverno e perduram até o início do verão. Vive bem a pleno sol ou meia-sombra
2 A piscina termina no muro de 2,50 m, de pedra marroada, que foi coberto de plantas, entre elas, costela-de-adão, ipezinho-de-jardim e helicônia colinsiana. Ao fundo, a trepadeira jasmim-da-índia cobre a treliça junto à casa vizinha.
3 O bastão-do-imperador, com suas brácteas vermelho-rosadas ou vermelhas com borda amarela, gosta de locais úmidos, onde chega a 1,5 m de altura


Foram feitos recortes no deque de cumaru para dispor os exemplares de
palmeira seafórtia, forrados com pedriscos Ao fundo, a madressilva cria
um portal verde no muro

Curva naturalQuando foi Chamada para desenvolver o projeto de ampliação desta casa no Jardim Paulistano, em são Paulo, a arquiteta Bia Prado se deparou coma piscina orgânica da década de 1960: “Mantive o formato original e só mudei o revestimento interno e a borda”, diz a arquiteta. o modelo de 49m² foi revestido de pedra natural importada da indonésia e ganhou borda de limestone.
Para preservar a área reservada às crianças, Bia criou uma mureta de pedra madeira, ao fundo, com 1 m de altura. Próximo dela, três exemplares de palmeira seafórtia pontuam o deque de cumaru. O paisagismo, assinado porgilberto elkis, ainda prevê uma cortina vegetal de tumbérgias, que começa a se formar sobreomurode 6 m de altura no fundo do terreno.
Mesmo já existente, a piscina da década de 1960 tinha a medida e a proporção ideal para esta área do jardim de 184m². A mureta de pedra madeira é seguida, mais ao fundo, pelo extenso muro de 6mde altura, que, em breve, será coberto pela tumbérgia
Mesmo já existente, a piscina da década de 1960 tinha a medida e a proporção ideal para esta área do jardim de 184m². A mureta de pedra madeira é seguida, mais ao fundo, pelo extenso muro de 6mde altura, que, em breve, será coberto pela tumbérgia


Na medida dos sonhos 
O jardim de 150 m², no Alto de Pinheiros, em são Paulo, foi suficiente para a dupla de paisagistas Caterina Poli e Sergio Menon, da grama & Flor Paisagismo, incluir os três desejos dos moradores: uma piscina,um gramado e uma jabuticabeira. Construída rente a um dos muros laterais,a piscina ocupa a área antes reservada à edícula.“A intenção era aumentar o lazer dos filhos e dispor a piscina no local com mais incidência de sol”, diz Caterina.

Para fugir do modelo retangular convencional, dois deques de madeira de demolição de tamanhos diferentes avançam para dentro da piscina, comborda também de pastilha. Junto à parede, foram dispostos exemplares de tumbérgia-arbustiva e sobre eles, a trepadeira ipomeia.o gramado segue pelo outro lado e vai até a jabuticabeira,uma espécie de escultura no jardim. 



Em primeiro plano,a murta cerca um dos lados da piscina. De lá, é possível avistar a jabuticabeira, com forração de grama-amendoim. Mais à dir., as duas kaizukas e os exemplares de filodendro.

A visão integral da piscina e o deque de madeira de demolição. Ao fundo, a parede foi praticamente escondida pela tumbérgia-arbustiva e pela ipomeia, o que dá a sensação de profundidade
Para não criar uma faixa de cor diferente, a borda ganhou a mesma pastilha cerâmica de 5 x 5cmna cor azul-viscaya, da Jatobá, do interior da piscina

Fonte: Casa e Jardim

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