terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Recicle os móveis antigos, em vez de descartá-los


Por Gabriela Pestana
Sabe aquele sofá com o tecido desgastado ou aquela cômoda que não combina com nada? Antes de decidir jogar as peças no lixo ou passá-las adiante, tente personalizá-las. O resultado é surpreendente! Sabe aquele sofá com o tecido desgastado ou aquela cômoda que não combina com nada? Antes de decidir jogar as peças no lixo ou passá-las adiante, tente personalizá-las. O resultado é surpreendente e dá um toque exclusivo à decoração!

Tatuagem que imita pintura
Parece pintado, mas o banquinho customizado pela artista plástica Vera Souto passou por uma espécie de découpage. Com um lápis, a artista fez o molde e três artesãs colaram tecidos sobre a peça usando uma técnica que elas chamam de “tatuagem de objetos”. Por último, vem o acabamento em resina, que protege o móvel de sujeiras, mas não cria uma impermeabilidade.

A idéia de Vera é fazer uma releitura de peças comuns que ganham um novo visual. “É preciso muito pouco para se ter um móvel diferenciado. O bacana é não ter medo de experimentar”, afirma a artista plástica. Após a reforma, a peça tem dupla função: ora é banquinho, ora é mesa de canto.
Carlos Cubi e Marcelo Magnani
Sem acabamento, o banco passava despercebido pela decoração da sala até ganhar a colagemde tecidos feita pela artista plástica Vera Souto. Agora funciona como mesa de canto e banquinho

Pinceladas suaves
Com alguns tons de verde e lavanda, as profissionais criaram uma linguagem romântica para a pintura feita à mão com tinta acrílica. Estampas de gravataria, motivos florais e poás deram um toque delicado ao acabamento. “Nossa idéia era não esbarrar na mesmice”, diz Lili.

Mesmo com mais de 20 anos de uso, a cômoda e o criado-mudo de laca branca estavam conservados, mas a decoradora Elisabeth Rodrigues resolveu remoçá-los. Os móveis do quarto de sua filha, Luciana, passaram por um repaginação sob o comando do ateliê Lili e Liat Pinturas. “Sugeri que a dupla usasse como referência a cor lavanda de uma colcha matelassada que eu trouxe de uma viagem aos Estados Unidos. O resto ficou por conta delas”, conta a decoradora.


Carlos Cubi e Marcelo Magnani
A colcha matelassada na cor lavanda inspirou a pintura da antiga cômoda. As irmãs Lili e Liat pintaram à mão as flores na frente do móvel e os poás nas laterais

Carlos Cubi e Marcelo Magnani
O criado-mudo antigo teve o tampo lixado e recebeu a pintura inspirada numa estampa de gravataria. Os puxadores foram pintados com os mesmos tons de lavanda e verde







Pintura com adesivos
O móvel de farmácia antigo sempre funcionou como armarinho de banheiro, acomodando os produtos de higiene de uma jornalista e seu marido. Com a chegada da segunda filha, ele migrou para o quarto do bebê. Para dar novos ares à peça, ela foi lixada, teve a estrutura pintada com tinta spray amarela e foi adesivada pela I Stick.

O móvel renovado alegrou o ambiente de forma prática, já que a película sai mais em conta do que um trabalho artesanal e pode ser usada em qualquer tipo de superfície. “Os adesivos de vinil são fáceis de aplicar e não formam bolhas”, afirma Elisa Cristina Leite dos Santos Rosa, encarregada da transformação 
Carlos Cubi e Marcelo Magnani
O antigo móvel de farmácia foi transformado com pintura spray, seguida pela colagem de adesivos de vinil, com motivos florais e de círculos. A peça organiza brinquedos e livros no quarto do bebê
Sem medo de colorirO sofá de dois lugares, com o braço rasgado e a espuma desgastada, foi encontrado na Casac Velha, loja de móveis usados no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, e de lá foi direto para as mãos da designer e dona da loja Garimpo+Fuxique, Ana Strumpf. “Minha equipe desmontou o sofá, trocou parte da estrutura do encosto e a espuma e substituiu a manta acrílica”, diz Ana.

A combinação de jacquard colorido e algodão estampado fez o móvel renascer e acompanhar uma das tendências na decoração: “O uso das cores cítricas serve como convite para a chegada do verão. Cria uma atmosfera de frescor”, afirma a designer. Os braços também foram renovados e o sofá ganhou uma forma mais simples com a perda da antiga da saia. 



Carlos Cubi e Marcelo Magnani
Desgastado e com rasgos, o sofá garimpado por R$ 150 na Casa Velha teve sua estrutura reformada e tecido substituído


Fonte: Casa e Jardim

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